A Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), em conjunto com os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s), deu início ao ciclo de reuniões em que são definidas as vazões de operação de açudes monitorados  para o segundo semestre de 2022.

Denominada de Alocação Negociada de Água, a reunião é ferramenta norteadora da gestão dos reservatórios cearenses e ocorre em função do cenário específico de cada reservatório ao fim da quadra chuvosa. “Técnicos da Cogerh apresentam uma perspectiva futura de comportamento do açude em função dos cenários de liberação de água propostos e os próprios usuários devidamente representados discutem o melhor uso do açude, buscando o atendimento das demandas conforme a oferta atual”, explicou João Lúcio Farias, Diretor Presidente da Cogerh.

Estimulados pela Cogerh, seis comitês de bacias hidrográficas aprovaram neste mês as vazões e os parâmetros de operação de açudes das suas respectivas regiões. Foram eles: Comitê da Bacia Hidrográfica do Acaraú, Comitê da Bacia Hidrográfica do Curu, Comitê da Bacia Hidrográfica do Acaraú, Comitê da Bacia do Banabuiú, do Salgado, do Coreaú e da sub-bacia do Alto Jaguaribe. Veja todas as definições no site da Cogerh.

Foram definidas as operações dos  reservatórios do Vale do Curu, Vale do Acaraú e demais sistemas hídricos isolados. O açude Araras, por exemplo, teve vazão de 4.200 litros por segundo aprovada pelo Comitê do Acaraú. Ele é o quarto maior do Estado.

As vazões dos açudes foram deliberadas levando em consideração o aspecto de garantia da segurança hídrica até 31 de janeiro de 2023. Na próxima terça-feira (05/07) ocorre, em Limoeiro do Norte, a alocação dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú, sistema integrado que contempla os três maiores reservatórios do Estado: Castanhão, Orós e Banabuiú. A reunião de alocação dos Vales Jaguaribe e Banabuiú envolve os Comitês do Jaguaribe, do Salgado, Banabuiú e da Região Metropolitana de Fortaleza.