Itaiçaba: mais 4,8m³/s são bombeados para reforçar o Sistema Metropolitano

A Estação de Bombeamento de Itaiçaba (EB-Itaiçaba) está mandando 4,8m³/s de água para o Sistema Metropolitano de Fortaleza, via Canal do Trabalhador. Trata-se de água de chuva, caída na área não-controlada do Rio Jaguaribe, constituindo-se em mais um reforço para a garantia hídrica da RMF com água que iria para o mar, visto que, após Itaiçaba, não há mais barragens para armazenamento. O Chamado Sistema Metropolitano compreende Pacajus, Pacoti, Riachão/Gavião. A operação de bombeamento começou na tarde do último sábado.

“Desde o ano passado, ainda no período de estiagem, havíamos recuperado toda a Estação de Bombeamento preparando esse momento. Felizmente as chuvas estão gerando escoamento no Jaguaribe, o que nos possibilita bombear essa água”, explica o presidente da Cogerh, João Lúcio Farias. Segundo ele, graças ao empenho do governador Camilo Santana, que esteve pessoalmente, por mais de uma vez, no Ministério da Integração à busca de recursos, foi possível a realização dos serviços na Estação de Bombeamento.

“Foi providencial a intervenção do governador. Ele mesmo liderou a comitiva de técnicos do sistema hídrico que conseguiu esses recursos em Brasília, no ano passado. Hoje, estamos colhendo os frutos”, comemora Farias. As obras de recuperação da EB-Itaiçaba custaram aproximadamente R$ 1,05 milhão.

Com o bombeamento de 4,8m3/s da EB-Itaiçaba via Canal do Trabalhador sobe para 12,76m3/s o volume de água transferido de áreas não controladas para a região metropolitana. Isso porque, além do volume bombeado na IB-Itaiçaba, outros 7,96m3/s estão sendo aduzidos a partir da EB-Banabuiú. “Esse aproveitamento, tanto em Banabuiú, quanto em Itaiçaba, só está sendo possível graças aos esforços empreendidos pelo Sistema Hídrico Estadual ainda no ano passado, que preparou o plano de recuperação dessas estações”, destaca João Lúcio.

Obras

A justificativa apresentada ao Ministério da Integração Nacional, ainda no primeiro semestre do ano passado, para obter recursos necessários nas obras de recuperação das EBs Itaiçaba, Castanhão e Banabuiú, destacava a necessidade de restabelecer a capacidade operacional dos equipamentos para “possibilitar a transferência das reservas hídricas das bacias hidrográficas do Médio e Baixo Jaguaribe”. E acrescentava: “O volume captado nesse trecho do Rio Jaguaribe será imprescindível para incrementar o volume armazenado nos reservatórios das Bacias Metropolitanas que são responsáveis pelo abastecimento humano da RMF, bem como servirão para reduzir, durante a quadra chuvosa, a demanda sobre o Castanhão”.

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