O Comitê de Bacias da Região Metropolitana de Fortaleza realizou, nesta terça-feira (7), sua 65ª Reunião Ordinária, de forma híbrida, no auditório da Cogerh, em Fortaleza. O encontro marcou o retorno gradual das atividades presenciais do CBH e teve como principais pautas a apresentação de planos e aprovação do Planejamento Estratégico por Eixo de Atuação, além do prognóstico da Funceme sobre a quadra invernosa.

Em votação, foi aprovado pela plenária o plano de ações elaborado pelos Grupos de Trabalho do Planejamento Estratégico do Comitê por Eixos de Atuação (Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Comunicação e Capacitação).

Eixo de Capacitação

Objetivo Estratégico: capacitar de maneira presencial ou virtual os membros do CBH–RMF e sociedade em geral através das comissões gestoras

Resultado Esperado: capacitar, anualmente, no mínimo 50% dos membros do por meio de cursos, integrando teoria e prática e possibilitando conhecer as experiências exitosas da Bacia Hidrográfica.

Eixo de Comunicação

Objetivo Estratégico: estreitar a comunicação entre membros do colegiado e sociedade em geral.

Resultados Esperados: 90 % dos membros capacitados até 2025.

Eixo de Recursos Hídricos

Objetivo Estratégico: partilhar com os membros do CBH informações sobre gestão de recursos hídricos nos açudes monitorados da Região Metropolitana de Fortaleza.

Resultado Esperado: saber sobre conflitos e realidade hídrica existente nos municípios da RMF conhecidos até 2025.

Eixo de Meio Ambiente

Objetivo Estratégico: esquematizar e conhecer, áreas degradadas de APP em açudes monitorados na Bacia da Região Metropolitana.

Resultado Esperado: propor um maior conhecimento sobre questões ambientais, de maneira a contemplar pelo menos um encaminhamento demandado ao CBH–RMF, anualmente até 2025.

Outros pontos da Reunião

Em seguida, foi exibido aos membros o relatório de atividades realizadas em 2021 e o plano de atividades programadas para 2022. Além disso, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), representada por Davi Ferran, apresentou o relatório de chuvas na região.

Segundo os dados apresentados, em 2021 o nível de precipitações na Bacia Metropolitana foi cerca de 6% abaixo do que no ano passado, conforme o gráfico abaixo.

Já quanto ao trimestre dezembro/janeiro/fevereiro, foi demonstrado que há 80% de chance de chuvas acima da média. Apesar da boa expectativa, o meteorologista explica que são apenas estimativas.

“Temos que lembrar que o Oceano Atlântico muda mais rápido que o Pacífico. É por isso também que ainda é cedo para prevermos as chuvas de março à maio. É como jogar um dado”, afirmou Davi.

Como informe, foi divulgado aos presentes que o caso de pesca predatória e ocupação de mata ciliar no Açude Penedo já foi levado à Semace e que a situação de aporte crítico do Açude Pompeu Sobrinho já está sendo apurada e recebendo a devida atenção do grupo de contingência contra a seca.

Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh)
Henrique Silvestre 
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