Francisco Teixeira
Secretário dos Recursos Hídricos

Setores produtivos se adaptam diante de prioridade da água para abastecimento humano

O ano de 2017 é oficialmente considerado pelo setor hídrico como o sexto ano consecutivo de seca no Ceará. Para o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, ‘adaptação’ é a palavra de ordem no contexto atual. “O que temos que fazer na situação em que estamos é dar continuidade às ações emergenciais e buscar cada vez mais uma maior eficiência na gestão da água”, afirma.

O investimento do Governo do Ceará em ações de enfrentamento à seca tem sido de aproximadamente R$ 150 milhões de reais. Entre as medidas emergenciais executadas para garantir água à população, o secretário destaca o programa de perfuração de poços e o programa de Adutoras de Montagem Rápida (AMRs). De acordo com ele, a contar de 2015, já foram perfurados mais de 8.300 poços e instalados mais de 400 quilômetros de AMRs, beneficiando centenas de famílias no interior do estado.

Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, no primeiro semestre de 2017, o Ceará contava com apenas 11,20% de sua capacidade total de armazenamento. A previsão é de que até o final do segundo semestre deste ano, esse número caia para cerca de 6,66%, já que é o período em que menos se registra precipitações no estado.

Os seis anos consecutivos de seca tem provocado diversos desafios, inclusive, para os setores produtivos cearenses. Devido a situação de escassez hídrica, o Governo do Ceará tem priorizado o uso da água para o abastecimento humano, conforme determina a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela lei federal nº 9.433/97. Isso significa que o estado tem reduzido a quantidade de água destinada aos setores produtivos para garantir o abastecimento das populações urbanas e rurais.

Conforme o diretor de Agronegócio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Silvio Carlos Ribeiro, nesses anos de seca, houve uma redução considerável no volume de água bruta destinada ao setor da agricultura irrigada.

O ano de 2017 é oficialmente considerado pelo setor hídrico como o sexto ano consecutivo de seca no Ceará. Para o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, ‘adaptação’ é a palavra de ordem no contexto atual. “O que temos que fazer na situação em que estamos é dar continuidade às ações emergenciais e buscar cada vez mais uma maior eficiência na gestão da água”, afirma.

O investimento do Governo do Ceará em ações de enfrentamento à seca tem sido de aproximadamente R$ 150 milhões de reais. Entre as medidas emergenciais executadas para garantir água à população, o secretário destaca o programa de perfuração de poços e o programa de Adutoras de Montagem Rápida (AMRs). De acordo com ele, a contar de 2015, já foram perfurados mais de 8.300 poços e instalados mais de 400 quilômetros de AMRs, beneficiando centenas de famílias no interior do estado.

Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, no primeiro semestre de 2017, o Ceará contava com apenas 11,20% de sua capacidade total de armazenamento. A previsão é de que até o final do segundo semestre deste ano, esse número caia para cerca de 6,66%, já que é o período em que menos se registra precipitações no estado.

Os seis anos consecutivos de seca tem provocado diversos desafios, inclusive, para os setores produtivos cearenses. Devido a situação de escassez hídrica, o Governo do Ceará tem priorizado o uso da água para o abastecimento humano, conforme determina a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela lei federal nº 9.433/97. Isso significa que o estado tem reduzido a quantidade de água destinada aos setores produtivos para garantir o abastecimento das populações urbanas e rurais.

Conforme o diretor de Agronegócio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Silvio Carlos Ribeiro, nesses anos de seca, houve uma redução considerável no volume de água bruta destinada ao setor da agricultura irrigada.

Silvio Carlos Ribeiro

Diretor de Agronegócio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece)

Para conseguir se manter, a agricultura do estado tem desenvolvido culturas temporárias. Ao invés da produção de banana e cultivo de coco, que exigem um volume de água maior, o setor tem optado por cultivo de melão, melancia e maracujá, por exemplo. Para um planejamento a longo prazo, Ribeiro aponta o uso racional da água como o caminho a seguir. “Com o impacto desta crise hídrica, a Adece elaborou um estudo que definiu indicadores e critérios para o uso da água no setor agropecuário cearense. Este trabalho propôs um novo modelo de agricultura irrigada no estado. A ordem agora é produzir mais com menor volume de água”, destaca.

Ainda de acordo com o diretor de Agronegócio, diante dos desafios provocados pela seca, está em processo de criação a Câmara Temática da Água e Desenvolvimento, que contará com a iniciativa pública e privada, para elaboração de modelos de gestão sustentável da água, de forma que possibilite o setor agropecuário se adaptar da melhor forma em períodos severos de seca no futuro.

Projeto “Malha d’Água”

Segundo o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, em termos de abastecimento humano, está em processo de conclusão um amplo programa do governo, chamado ‘Malha d’Água’, que visa a construção de adutoras de água tratada no interior do estado. “A ideia é ter adutoras de água tratada acompanhando as rodovias no estado do Ceará. O adensamento de adutora no território cearense vai garantir mais água de melhor qualidade às populações mais afetadas pela seca”, ressalta.

Conforme o secretário, o projeto ‘Malha d’Água’ irá, inclusive, reduzir as rotas de carros-pipa, de forma a diminuir custos. As adutoras se ligarão aos açudes que têm se mostrado mais resistentes aos anos de seca, que de acordo com a Cogerh, foram os mananciais da região norte do estado.

Atendimento à Imprensa

Secretaria de Recursos Hídricos (SRH)
Henrique Silvestre
Contatos: 3101.4004 / 9 8893.6937 / 9 8866.9963
E-mail: henrique.silvestre@srh.ce.gov.br

Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh)
Rafaele Esmeraldo