Fraudes na rede de água comprometem abastecimento

Por: Lérida Freire e Renata Nunes

Foto: Deivyson Teixeira

As ligações clandestinas ocasionam vazamentos, perda de pressão na rede e, consequentemente, falta de água para a população. Em alguns casos, a fraude também pode ser a origem de infiltrações, que comprometem a estrutura dos imóveis e em casos extremos, causadora de desabamentos.

Responsável por cerca de 20,76% das perdas totais de água, as fraudes nas redes de distribuição da Companhia de água e Esgoto do Ceará (Cagece) podem ocasionar desabastecimentos e até contaminação da água. Além disso, a prática também compromete a economia de água, uma vez que, de acordo com levantamento da companhia, o cliente que frauda consome cerca de três vezes mais que do que uma ligação de água regular.

Todos os tipos de desvio de água causam prejuízos à população e à companhia. Ninguém ganha com a fraude, nem mesmo o cliente que realiza o “gato”, que muitas vezes acredita ter vantagem por não estar regularizado junto à Cagece. Isso porque uma única fraude é suficiente para comprometer o abastecimento de um setor inteiro e pode, inclusive, causar contaminação na rede pública de água.

Entre os principais tipos de fraudes estão as ligações clandestinas, irregularidades no hidrômetro, violação de ligações cortadas, violação do lacre do medidor e desvio de água antes do hidrômetro.

As ligações clandestinas ocasionam vazamentos, perda de pressão na rede e, consequentemente, falta de água para a população. Em alguns casos, a fraude também pode ser a origem de infiltrações, que comprometem a estrutura dos imóveis e em casos extremos, causadora de desabamentos.

Para se ter uma ideia, a média de utilização de água em Fortaleza é 10m³ por mês, um imóvel fraudador consome cerca de 30m³ por mês. O motivo disso pode ser o não pagamento de fatura: “quando um cliente comete fraude, pode consumir água sem controle, já que não existe nenhuma preocupação com a cobrança”, pontua Rogivaldo Rebouças, gerente de Unidade de Negócios da Cagece.

A falta de monitoramento do consumo pode ocultar ainda a existência de vazamentos internos ou fechamento de seus pontos de utilização (torneiras, chuveiros e descargas). Se algum tipo de vazamento deste tipo vier a ocorrer em um imóvel com fraude, a oferta de água que é disponibilizada para todos os imóveis da mesma rua pode não ser mais suficiente: “o imóvel fraudador consumirá de forma indiscriminada, desconhecendo o desperdício que ocorre proveniente de vazamentos gerados por essas intervenções nas redes de distribuição de água”, conclui Rebouças.

Responsável por cerca de 20,76% das perdas totais de água, as fraudes nas redes de distribuição da Companhia de água e Esgoto do Ceará (Cagece) podem ocasionar desabastecimentos e até contaminação da água. Além disso, a prática também compromete a economia de água, uma vez que, de acordo com levantamento da companhia, o cliente que frauda consome cerca de três vezes mais que do que uma ligação de água regular.

Todos os tipos de desvio de água causam prejuízos à população e à companhia. Ninguém ganha com a fraude, nem mesmo o cliente que realiza o “gato”, que muitas vezes acredita ter vantagem por não estar regularizado junto à Cagece. Isso porque uma única fraude é suficiente para comprometer o abastecimento de um setor inteiro e pode, inclusive, causar contaminação na rede pública de água.

Entre os principais tipos de fraudes estão as ligações clandestinas, irregularidades no hidrômetro, violação de ligações cortadas, violação do lacre do medidor e desvio de água antes do hidrômetro.

As ligações clandestinas ocasionam vazamentos, perda de pressão na rede e, consequentemente, falta de água para a população. Em alguns casos, a fraude também pode ser a origem de infiltrações, que comprometem a estrutura dos imóveis e em casos extremos, causadora de desabamentos.

Para se ter uma ideia, a média de utilização de água em Fortaleza é 10m³ por mês, um imóvel fraudador consome cerca de 30m³ por mês. O motivo disso pode ser o não pagamento de fatura: “quando um cliente comete fraude, pode consumir água sem controle, já que não existe nenhuma preocupação com a cobrança”, pontua Rogivaldo Rebouças, gerente de Unidade de Negócios da Cagece.

A falta de monitoramento do consumo pode ocultar ainda a existência de vazamentos internos ou fechamento de seus pontos de utilização (torneiras, chuveiros e descargas). Se algum tipo de vazamento deste tipo vier a ocorrer em um imóvel com fraude, a oferta de água que é disponibilizada para todos os imóveis da mesma rua pode não ser mais suficiente: “o imóvel fraudador consumirá de forma indiscriminada, desconhecendo o desperdício que ocorre proveniente de vazamentos gerados por essas intervenções nas redes de distribuição de água”, conclui Rebouças.

Equipes de combate às perdas

Agentes de combate às perdas realizam fiscalização em localidades com grande incidência de ligações de água cortadas ou suprimidas

A penalidade para quem comente fraudes na rede é o pagamento de multa, além dos custos para regularização da ligação de água. Assim que a fraude é comprovada, a companhia interrompe o fornecimento de água no imóvel e notifica o cliente. Se este for autuado pela Polícia Civil, responderá por crime de furto, sob pena de reclusão de 2 a 8 anos (Art. 155 do Código Penal). No portal da companhia (www.cagece.com.br) há uma tabela de multas que são aplicadas pela Cagece em caso de comprovação de fraudes.

Como forma de oportunidade aos clientes que querem se regularizar, a Cagece orienta que a fraude seja comunicada espontaneamente à companhia: “definimos que queremos dar oportunidade a esse cliente. Se ele nos procura dispensamos a multa e o regularizamos junto à Cagece. Nosso objetivo é fazer com que essa pessoa continue usufruindo do nosso serviço de maneira regular”, informa Cláudia Caixeta, diretora de Mercado da Cagece.

Para combater as fraudes na Fortaleza e Região Metropolitana, a Cagece contratou 59 novas equipes em setembro de 2016, como parte das ações do Plano de Segurança Hídrica: “com foco em identificação e retirada de fraudes já foram visitados 234.853 imóveis e identificadas 21.378 fraudes no último ano”, afirma Caixeta. Com as ações a Cagece já conseguiu recuperar um total de 252 l/s até o mês de agosto.

Saiba Mais

A população tem papel fundamental no combate a esse vilão da economia de água, tanto no sentido de não tentar distorcer o real consumo hídrico do imóvel, como no sentido de denunciar possíveis fraudes na rede. Ao identificar a irregularidade, os cidadãos devem entrar em contato com a companhia imediatamente. Os caminhos para denunciar são: acionar a Cagece pelo aplicativo para smartphone Cagece Mobile, onde é possível inserir imagens ao registrar ocorrências, informar a fraude através do 0800 275 0195 ou das redes sociais da companhia.

Atendimento à Imprensa

Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece)
Dalviane Pires
Renata Nunes
Contato: (85) 3101.1826 / (85) 9 8878.8932
E-mail: comunicacaocagece@gmail.com