Representantes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e das secretarias do Meio Ambiente (Sema) e dos Recursos Hídricos do Ceará (SRH), se reuniram para finalizar o termo de cooperação técnica que normatiza a primeira intervenção do Projeto Cílios do Jaguaribe. O documento consolida a parceria das três instituições com o intuito de recuperar e conservar a biodiversidade da flora nativa na Bacia do Rio.

Com as alterações concluídas, o termo de cooperação deverá ser assinado ainda no mês de março, após a emissão de todas as cartas de anuência de proprietários dos terrenos que serão reflorestados. “O projeto piloto prevê ações em 30 hectares de margens localizadas nos municípios de Iguatu e Tauá. Nas terras públicas, Prefeitura ou Estado devem emitir a carta. No caso de propriedade privada, os donos dos terrenos devem assumir a responsabilidade de preservar a recomposição da mata prevista pelo Projeto”, explicou o secretário executivo da SRH, Aderilo Alcântara.

Um processo licitatório realizado pela Chesf definirá a empresa executora da intervenção. Além disso, a Companhia também irá executar os procedimentos de monitoramento e manutenção de mudas plantadas por 36 meses. “Assim como a contribuição da Chesf, com essa primeira ação, esperamos despertar o interesse de outras instituições públicas e privadas em participar da recomposição da mata ciliar nas margens do Jaguaribe”, completou Alcântara.

O desmatamento das margens dos rios causa, dentre outros problemas, a erosão, o assoreamento dos reservatórios – no caso do Jaguaribe, assoreamento do Orós e do Castanhão, o comprometimento dos lençóis freáticos, o aumento da evaporação da água na calha dos rios e o alagamento das comunidades ribeirinhas. Daí a importância de estender as ações do Projeto ao logo de todo o percurso do rio.

Secretaria de Recursos Hídricos (SRH)
Raquel Scarano
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